Dia 28 de março de 2012 marca a despedida de Edmundo do Futebol. O jogo foi em São Januário (Estádio do Vasco). Edmundo, com a Camisa 10, fez dois gols. O jogo terminou 9 a 1 para o time da casa contra o Barcelona de Guaiaquil.
Ele começou no Vasco em 1992, depois foi para o Palmeiras, Seleção Brasileira, e outros times, e seu coração é vascaíno. Roberto Dinamite (Presidente do Vasco), outro craque, organizou uma linda e merecida festa.
Edmundo é um desses atacantes de personalidade forte (chamado de Animal) dos quais sentimos falta. É, sem dúvida, um dos maiores que já vi jogar: junta-se a Tostão, Roberto Dinamite, Careca, Edílson, Reinaldo, Ronaldo...
Aproveito o ensejo pra falar de algumas injustiças do futebol: Edmundo é um dos injustiçados. Comecemos com o Divino: Ademir da Guia, que jamais deveria ter sido reserva na Copa de 74 (o Palmeiras foi Campeão Brasileiro de 72 e 73, Ademir o Maestro daquele time). Depois, foi a vez de Falcão não ser convocado para a Copa de 78 (o Inter de Porto Alegre foi o Campeão Brasileiro de 75 e 76), preferiu-se levar o carniceiro Chicão. Para a Copa de 86, não levaram Marinho do Bangu, outro excepcional atacante (o Bangu, em 85, foi Vice-campeão Brasileiro e Vice Carioca), também não se levou Renato Gaúcho, importantíssimo nas eliminatórias dessa Copa. Em 1994, já era a vez de Edmundo, mas perdeu a vaga para Viola (isso é revoltante). Pior ainda, o que fizeram com Valdo, nosso melhor jogador da Copa de 90 e estava em grande fase, mas Zinho era o homem do Zagalo. Na Copa de 98, era vez de Edmundo de novo, Ele foi o Artilheiro do Campeonato Brasileiro de 1997 (Vasco Campeão) e Melhor jogador, e teve que ficar na reserva para Bebeto, fraquíssimo nessa Copa, mas apadrinhado. Existem mais...
De lado as injustiças, Edmundo, valeu demais, animal! Não há nome mais apropriado para esse Cracaço de bola. Um verdadeiro selvagem, instintivamente falando. Partia ao ataque, com inteligência e habilidade raras: um excelente goleador.
João Lover
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