O raio de sol incendiava o olhar,
e o verde a cintilar se expandia
em colorido e beleza,
com fascínio e certeza
para inspirar melodias.
O cristal e o nome
traduzem a divindade
pela felicidade
que a beldade provoca,
como se numa troca
entre prazer e verdade.
Coloca tudo em xeque,
e os reis dominados,
ampliam-se os leques
do querer desenfreado,
e o céu vem pra perto,
e arde um inferno
na libido, frenético,
todo poder magnético
não pode ser calculado.
Assim, compulsivamente,
faz um anjo inocente
cometer seu pecado...
João Lover (1998)
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