Um espaço, um tempo, o alcance.
Viver o lance alucinante,
onde a bela insinuante expõe-se a cintilar
trazendo de si toda beleza.
Um magnetismo frenético em nossa volta,
e a vazão louca nos comporta
a revolução de dois corpos.
Bebo o copo do prazer
na sede de duas bocas e,
sem medida pouca, nesse prazer me afogo.
Jogo o jogo perdido no viajar desconhecido,
bem-vindo das fontes: pérola mares e montes,
curvas da emoção; descontrolado o coração.
E o momento se faz eterno,
todo calor do inverno,
no amor ardente, nosso fogo,
e a respiração: um sufoco,
em apetite voraz, a sensação impossível,
o delírio que pede mais,
um lado torna-se audaz, e o outro, invencível...
João Lover
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