Quando o frio-quente em arrepio
pontiagudar os teus seios,
um calafrio explodir teu coração,
e subir pelas tuas entranhas
o magmático-enigmático fogo frêmito,
e na vertente molhada escorregadia,
sair de dentro de ti a poderosa
perfumada corrente exalando
a eclosão da selvagem
desenfreada ardente vontade...
é o momento do nosso delírio,
do nosso beijo despudorado,
com dureza, maciez: equilíbrio,
a libido... amar e ser amado.
As volúpias sincronizadas,
desgovernados suspiros,
fantasias e taras liberadas,
gemendo mais eu prefiro.
E navegamos ao encontro
que é o ápice desse ensejo;
na mente, o melhor estrondo...
Em teu prazer... meu desejo.
João Lover
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