Revisão de texto Coerência e coesão Escrever: técnica e arte

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Livro imprescindível aos(às) profissionais do texto: escritor(a), revisor(a), professor(a), jornalista, jurista...

quinta-feira, 25 de abril de 2024

Frases da língua portuguesa para discutir!

Qual o sujeito e o objeto da ação verbal? Qual o sentido conforme o porquê? Ambiguidade e discrepância de paralelismo sintático!


Caso 1: A casa custou milhões. Temos uma frase na voz ativa em que o sujeito sofre a ação verbal. SUJEITO: "A casa"; NÚCLEO DO PREDICADO: "custou"; ADJUNTO ADVERBIAL DE PREÇO: "milhões". E a pergunta: "milhões" pode ser considerado objeto direto? NÃO. O objeto da ação verbal da voz ativa é o sujeito da voz passiva. Exemplo: Diana comprou o sapato (voz ativa); O sapato foi comprado por Diana (voz passiva; "Diana" é o agente da passiva). Agora, vamos tentar colocar na voz passiva a frase que está em negrito: Milhões foram custados pela casa (ABSURDO!). Respondendo a primeira pergunta do cabeçalho, na frase "A casa custou milhões", o sujeito recebe a ação verbal (pérola da língua portuguesa).

Caso 2: Ela perguntou. Ele não disse por que estava triste. ou Ela perguntou. Ele não disse porque estava triste. Pode ser usado qualquer um desses porquês acima. Na primeira frase, ele não disse o motivo pelo qual estava triste. O por que é advérbio interrogativo de causa, introduz uma oração subordinada substantiva objetiva direta complemento do verbo "dizer" (disse). Na segunda frase, estar triste é o motivo de não dizer. O porque é uma conjunção causal, introduz uma oração subordinada adverbial causal, ou seja, uma oração na qual consta o motivo do que foi declarado na oração principal: "Ele não disse" (estava triste, por isso não disse). O escritor deve saber qual dos conectivos usar de acordo com o sentido.

quinta-feira, 4 de abril de 2024

O carroceiro

Em um grupo, observei alguns colegas conversando sobre inteligência artificial (IA). Aí, lembrei-me de um amigo querido que já está em outra dimensão: Marinho, trabalhou comigo numa loja de sapatos. Ele dizia: "Ia é freio de burro." Então me veio a ideia para escrever o poema constante na figura a seguir: