O primeiro raio de sol quisera ser teu olhar
que vem iluminar meu sorriso perdido,
me trazer alívio, me esquecer o tempo,
já não ter sofrido e ser mais atrevido
a todo momento.
Encravados raios brilhosos em mim,
indeléveis, gostosos, maliciosos enfim.
Tanta Luz! Teu olhar,
um segredo a desvendar
nunca em nosso tempo;
mitologia ítalo-helênico,
filosofia selvagem, polêmico.
Aquece o fogo e me queima por dentro,
invadindo "pouco a pouco",
uma loucura de louco, um tormento, um perigo.
E tudo que penso e digo não revela os efeitos,
e sinto que não há jeito de poder defini-lo.
João Lover (1997)
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