Penso que seja legal
fazer o terno poema
para o amigo Bau.
Ele é o símbolo ideal
de toda e mais animal
candura já encontrada
nessa difícil estrada
tão assim turbulenta.
Insiste resiste o poema,
inspirado nessa Figura,
que não pensa em usura
ou não sabe da usura...
e não age com a maldade.
Vive numa santidade
no inferno aqui da Terra
e nunca se desespera:
tem a Paz da ingenuidade.
Seu olhar é a verdade,
possui uma felicidade
bem difícil de entender.
Ele não sabe ler,
sabe ser humanidade.
Essa sua irmandade
poucos 'humanos' a sentem.
somos longe e tão perto:
a multidão e o deserto
habitam dentro da gente.
E o amigo inocente
vive no meio das feras
com suas puras quimeras
e o seu sorriso pertinente.
Um homem muito cândido,
um escândalo sua riqueza,
concentrada na pureza,
mas Ele não sabe o quanto.
João Lover (2002)
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