de uma coisa que se sente
e se expande intensamente,
comprimida no coração...
Infinita ardente explosão,
fremente quão silenciosa,
a mais ávida e ansiosa
busca encontrada-perdida...
Na firme ilusão pretendida,
com seu escapulário...
em vibração enlouquecida,
o coração é um campanário.
Põe-se em alarme a vida,
um risco necessário,
um incerto corolário,
a perdição a salvar.
E livre o sentido há,
concentrado num sentimento
eterna Paz de um momento:
nossa audácia de amar.
João Lover (2002)
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