Eu faço versos porque sinto...
Às vezes minto, e sempre penso
uma mensagem e o momento
para um alento bem-vindo.
E nesses versos me seguro
como se estivesse, num muro,
atravessando um grande abismo
entre a dor e o sorriso,
não podendo fugir de nenhum;
as emoções são o número um,
fazem-me ver que inda vivo.
Versos mais que precisos,
preciso em formas e jeitos,
libertos dos preconceitos,
sendo eficazes e atrevidos.
Perdido nesse dilema,
vou pagando essa pena
com minha Paz introspecta,
que o meu ser sedimenta:
minha vivência poética.
João Lover (2002)
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