A voz humana é o instrumento mais
encantador que existe em matéria de música: única, exclusiva, insubstituível.
Nelson Gonçalves, Simone, Milton Nascimento, Luiz Gonzaga, Elis Regina, Mariza
Monte, Oswaldo Montenegro, Mariah Carey, Whitney Houston são exemplos de
magníficas vozes.
O sucesso, as premiações
recebidas ao longo da carreira, o reconhecimento ratificam o talento de Whitney.
The Graetest Love of All, composta por George Benson, é uma das obras-primas da música pop e um de seus maiores hits. Essa música na voz de Whitney Houston
é tudo que não se pode definir, como a poesia e a Luz, trazendo deslumbrante
emoção, prazerosa vibração de um
momento...
Tudo é passageiro e não existe possibilidade
de se manter nos píncaros do sucesso o tempo todo... A grande cantora deixa sua
marca, imortalizada em áudio de indescritível magia.
Difícil para um artista, como
para todo ser humano, conviver com a limitação. O artista também é condicionado
(é humano): possui os mesmos sentimentos que os outros seres comuns. E quando
aparecem os desenganos e os fracassos, nada parece fazer sentido, e o artista
pode cair num vazio, muitas vezes, sem volta, e se busca a salvação nas drogas.
Ser forte, quem é capaz?
Havia poucos meses, foi-se Amy Winehouse,
outra voz maravilhosa, agora, Whitney Houston. O sucesso é o que se persegue,
mas o homem é insatisfeito por natureza mesmo alcançando a glória (sempre
passageira). O que somos está por dentro de nós num lugar que ninguém vê nem
percebe: uma ilusão que pode ser liberdade ou precipício. Quem é capaz de
vencer? E o que é vencer?!
Adeus, Whitney Huston: nos
conceitos musicais, a perfeição, o encanto, a beleza, a voz impossível, infinita
Luz é o seu canto...
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