Esse poema é para Você.
Sem Você saber!
Ele vem com uma inspiração
que não cabe nem todos os universos;
e os versos, nesse momento,
tentam te dizer do imenso prazer encontrado,
como se a história tivesse final feliz...
Por Você existir, há o riso e as cores,
e todas as dores não importam agora.
Guardei o meu amor somente para Você
num lugar encantado só meu:
onde faço as preces a Deus,
no meu encontro sozinho;
e vou seguindo o caminho
que nunca encontra o seu...
João Lover (1998)
Aqui, o meu pensamento... quem sabe, o nosso. Vamos juntos vivenciar Poesia. Se passeares neste Blog, certamente, vais encontrar algo que se identifica contigo. Apresento, ainda, Dicas da Língua Portuguesa, comentários e crônicas.
domingo, 27 de novembro de 2011
sábado, 19 de novembro de 2011
Os meninos engraxates
A menina e o engraxate,
uma noite, já tarde...
fazem brilhar os sapatos...
Tristonhos os olhares...
Nos cabelos, a poeira.
Era uma sexta-feira,
eu bebia, na praça,
nossa velha cachaça
e dizia besteiras.
Relembrei uns dias atrás:
minha infância, meus ais...
sem nenhuma ação no momento,
ensaiei alguns lamentos...
Onde está a solução?
Cinquenta centavos numa mão
pus para ver um sorriso,
fato este ocorrido:
mudança não definitiva...
Já não há alternativa,
saída para essa gente
de um sofrer tão deprimente,
quase sempre toda a vida...
Bem perto estamos nós.
E Eles... estão sós.
Ah! Essa nossa crueldade!
Somos covardes em falsidade,
só olhando os esquecidos,
que vão sendo excluídos
no nosso tempo implacável,
sem oportunidade, ser sorte.
Quem será o miserável!?...
Inocentes tristes e fortes
ainda sonham com a vida...
Mais uma noite sofrida
numa sociedade de morte.
João Lover
uma noite, já tarde...
fazem brilhar os sapatos...
Tristonhos os olhares...
Nos cabelos, a poeira.
Era uma sexta-feira,
eu bebia, na praça,
nossa velha cachaça
e dizia besteiras.
Relembrei uns dias atrás:
minha infância, meus ais...
sem nenhuma ação no momento,
ensaiei alguns lamentos...
Onde está a solução?
Cinquenta centavos numa mão
pus para ver um sorriso,
fato este ocorrido:
mudança não definitiva...
Já não há alternativa,
saída para essa gente
de um sofrer tão deprimente,
quase sempre toda a vida...
Bem perto estamos nós.
E Eles... estão sós.
Ah! Essa nossa crueldade!
Somos covardes em falsidade,
só olhando os esquecidos,
que vão sendo excluídos
no nosso tempo implacável,
sem oportunidade, ser sorte.
Quem será o miserável!?...
Inocentes tristes e fortes
ainda sonham com a vida...
Mais uma noite sofrida
numa sociedade de morte.
João Lover
domingo, 13 de novembro de 2011
O segredo e o medo
Por que o medo?!
Há um segredo encantado...
um desejo apaixonado,
para "amar" tu esperas...
Um fera ardente
voraz dentro da gente,
uma flamante loucura,
que a nossa armadura
quase nunca revela.
É mais do que bela,
nem leve, nem brisa.
Uma vontade precisa:
furacão que arrasa,
e deliras em brasa
se a não realizas.
João Lover
Há um segredo encantado...
um desejo apaixonado,
para "amar" tu esperas...
Um fera ardente
voraz dentro da gente,
uma flamante loucura,
que a nossa armadura
quase nunca revela.
É mais do que bela,
nem leve, nem brisa.
Uma vontade precisa:
furacão que arrasa,
e deliras em brasa
se a não realizas.
João Lover
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Dica da Língua Portuguesa n° 2: Verbo VER, no futuro do subjuntivo
Verbo VER
Vejamos as duas frases a seguir:
1. Quando eu ver você amanhã, entregarei o livro.
2. Quando eu vir você amanhã, entregarei o livro.
O verbo VER aparece, geralmente, em questões de concurso, no modo subjuntivo, tempo futuro (o modo subjuntivo representa possibilidade, probabilidade etc.). Gramaticalmente, ou seja, de acordo coma norma culta, o correto é dizer: Quando eu vir você amanhã, entregarei o livro.
Outra frase correta: Se tu vires alguém vindo em direção a ti, não serei eu.
Lembre-se de que estamos falando do verbo VER no futuro do subjuntivo. Não confundir com o verbo VIR, cuja primeira pessoa do singular, nesse caso, é VIER.
Aqui, estão as flexões do verbo VER no futuro do subjuntivo: vir, vires, vir, virmos, virdes, virem.
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Vertentes
Volúpios lábios salientes,
duas grandes vertentes,
permabilizados por meus beijos
num frenético doce lampejo
do conectar das nossas línguas.
Se fazes amor, ficas mais linda,
e o prazer é o teu segredo.
És o encanto, o mistério,
o encontro dos hemisférios
onde sem medo me perco.
O seguro é sentir teu peito,
sempre vives na minha mente,
seduzes minhas correntes
a desaguar no teu leito.
João Lover (1995)
duas grandes vertentes,
permabilizados por meus beijos
num frenético doce lampejo
do conectar das nossas línguas.
Se fazes amor, ficas mais linda,
e o prazer é o teu segredo.
És o encanto, o mistério,
o encontro dos hemisférios
onde sem medo me perco.
O seguro é sentir teu peito,
sempre vives na minha mente,
seduzes minhas correntes
a desaguar no teu leito.
João Lover (1995)
Assinar:
Postagens (Atom)