Vi o desequilíbrio do homem bêbado,
equilibrado em supostas bases
solidificadas do vazio.
Cheio de credos absurdos,
um complexo de miragens
visionadas de ângulos partidos,
submerso em profundas ilusões.
Não descobre que
existe dentro de si mesmo
um magnífico universo.
Acovarda-se no tempo,
movimentos descompassados,
pouca coragem e pouco reflexo
refletem a incapacidade de fazer...
Caminha pra nenhum lugar,
chega a lugar nenhum,
passa sem perceber
que é maravilhoso viver!
João Lover (1995)
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