Ela surge como o Sol no paraíso,
o enlevo da melodia no improviso,
o frenesi nos lábios, na lua cheia,
o magma desenfreado na veia.
O magnetismo da bela imagem
arrebatando, amarrando e sorrindo,
o despertar de quem está faminto
e voraz como animal selvagem.
O que atravessa a eternidade:
o sonho secreto acontecendo
como se houvesse a liberdade.
Sussurros e o fogo em cada farol...
e a vida valendo por um momento
na maciez do abraço de Carol.
João Lover