Revisão de texto Coerência e coesão Escrever: técnica e arte

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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Tragédia no Rio de Janeiro e um milagre (25/01/2012)


Um milagre parece ser o que todos nós precisamos... Quase nunca lembramos que dia a dia passamos por milagres e que o próprio nascer é um milagre da criação Divina.

O que éramos antes de nascer??? Renascer a cada instante, esse é o desafio; não parar de sonhar e agir.

Só Deus pode explicar como, naquele desmoronamento de três prédios, ALEXANDRO e MARCELO escaparam da morte. Um milagre: o primeiro estava no elevador, e o segundo, no 6° andar.

Qual o tamanho do nosso problema? Ele parece tão “pequenino” diante das tragédias. Elas nos ensinam a refletir sobre a igualdade e sobre os valores: os prédios caíram sem hesitação. Nenhum poder deste Planeta seria capaz de detê-los em sua queda, assim como ninguém sabe onde começa o vento, assim como é impossível ao homem impedir que aconteçam tufões, enchentes, secas, tsunamis, etc.

Nota-se que Alexandro e Marcelo foram iluminados. Isso também mostra que não somos nada, e tudo pode acabar a qualquer momento. E é difícil o sentido, como diria o Pensador.

E, o que pode salvar, ainda, é um gesto de amor. Amemos antes que tudo desmorone; com amor podemos fazer milagres! E não sejamos feito o Epitáfio: “Deveria ter amado mais.”

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

A metade da lua

A lua sobre a estação
tava faltando um pedaço,
lembrei do meu coração,
também havia um espaço.


O vazio em metade,
um sofrer tão ardente,
uma saudade somente,
a tristeza que invade...


E se fosse doutro jeito?
A vibração no peito:
estarmos juntos vendo a lua.


Mas o destino tem moda sua;
e eu flutuo aqui na rua,
e produzo imagens numa tela,
traduzindo a Deusa nua,
e apenas vejo a lua,
e vivo pensando nela...
  João Lover

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

"Dez minutos de amor, sendo com ela, / vale o resto da vida sem amar"


Um louco coração se dilacera,
perdido nas profundezas a derivar,
nessa ilusão... só quer passar
dez minutos de amor, sendo com ela.

Embevecido na tola quimera,
chega ao ápice do tormento,
vende a alma a apostar...
seguindo o vão sentimento,
pensa que só um momento
vale o resto da vida sem amar.

   João Lover

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Essa pessoa

Mostrava-se tão firme,
de olhar e sorriso tranquilos,
sem malícia e com estilo,
era determinada e livre.


Em curto período estive,
pude saber bem tão pouco,
vi-me num afluxo de arroubo:
numa mulher to believe.


Deu-me vontade de falar
do que vivo a sonhar...
em serenidade mantive-me.


E feito o amigo Humberto:
sábio, introspecto, quieto;
já inspirado, contive-me.
   João Lover

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Lembranças de Palmares

Mares, Palmares! Palmeiras, brincadeiras,
rios inteiros, aventureiros, buscar cana, chupar cana.


E quem A ama se lembra da infância de outrora,
imagens vêm sem demora, e o tempo não volta mais,
é a invasão da saudade, pedaço de eternidade
do prazer que Ela me traz.


É Palmares de amores,
primores da minha vida, amizades desmedidas,
amo essa gente, essa terra!


Quase o todo da esfera que trago dentro de mim.
Diria sempre que sim aos desejos que tenho,
pensando Nela eu desenho um paraíso sem fim.
   João Lover

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Dica da Língua Portuguesa nº 4: Verbo INTERVIR

Como conjugar esse verbo, principalmente, no tempo pretérito perfeito?

Em questões de concurso, costuma ser pedido o conhecimento sobre esse verbo, geralmente, ele aparece na 3ª pessoa do singular.

A frase: O rapaz fez uma intervenção. Se quisermos dizê-la com outras palavras, ou seja, utilizando o verbo INTERVIR, podemos dizer: O rapaz interveio (ele interveio)

O que ocorre nos concursos: põe-se uma alternativa com a forma INTERVIU (forma ERRADA), e quem não estiver preparado erra. Portanto, diga: O RAPAZ INTERVEIO NO CASO.

Lembre-se de que o verbo derivado segue o modelo de conjugação do verbo primitivo. O verbo INTERVIR é derivado do verbo VIR. Se podemos dizer ELE VEIO, então podemos dizer: ELE INTERVEIO. De modo semelhante, existem outros verbos.

Vamos conjugá-lo no PRETÉRITO PERFEITO:

Eu intervim / Tu intervieste Ele interveio /
Nós interviemos Vós interviestes Eles intervieram.

AS FORMAS NOMINAIS: 
o gerúndio e o particípio são iguais: INTERVINDO.