Revisão de texto Coerência e coesão Escrever: técnica e arte

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domingo, 16 de novembro de 2014

Poema dedicado a IRMÃ DULCE

Dulce: Dulcíssima Luz

O sabor que tira a amargura
leva o nome da Candura...
Uma energia, um alimento,
a saída dos tormentos
pros miseráveis e enfermos,
quando não há meio termo,
e as dores, o extremo...

Desmedidas ações benevolentes
socorrem os menos favorecidos,
que vão sendo protegidos
nos momentos mais pungentes.

Irmã Dulce: a garantia,
a última chance, o abrigo,
a esperança, a alegria,
o consolo e o alívio...

No silêncio do olhar,
um propósito e a firmeza...
Com a saúde a desejar,
e uma enorme fortaleza.

Irmã Dulce: um mistério
daqueles que não hesitam
se o caso é o remédio
pr’aqueles que necessitam...

E essa Joia tão rara,
como Francisco e Clara,
Antônio e Teresa de Calcutá,
desprendeu-se de sua vida
dedicando-se na lida
de muitos irmãos salvar.

Ao agir, além de orar,
ensinou-nos, com ternura,
esta lição mais pura:
ao semelhante amar...

Um exemplo a se mirar,
e a humanidade não segue
se aos desejos entregue,
não sabe mais caminhar.

Dulce! Há uma sorte
de quem conviveu contigo,
sentiu teu abraço amigo
e o teu coração forte...
Quem viveu desse carinho
jamais se sente sozinho
e encontra o seu norte...

És Bendita Luz Divina,
uma Paz que nos domina,
simplesmente, uma Santa.

A emoção é tanta
se penso no teu sorriso:
vento leve que balança,
brilha e sopra infinito...

És tudo que nos ensina
um sublime dividir,
pra sermos do bem a mina
num fazer que nos anima
e que vai-nos redimir.

Não sei quem é que merece
da tua messe a bonança...
és poderosa e bem mansa,
supra impulso protetor,
sei que atendes o clamor
duma prece que te alcança.

       João Lover